terça-feira, 31 de agosto de 2010

Mapa Conceitual - Beta Perpétuo

Você já leu um pouco sobre Beta Perpétuo no nosso último post! Sinta-se à vontade para deixar comentários.

Agora temos um mapa conceitual que resume as principais idéias deste conceito da Web 2.0. Divirtam-se!

WEB 2.0 - BETA PERPÉTUO

Com o advento da Web 2.0 sustentou-se a ideologia de que "softwares se tornam melhores quando mais utilizados", pois a constante utilização possibilita que alguns defeitos sejam corrigidos. A Web 2.0 viabiliza funções online que antes só eram possíveis com o uso de aplicativos desktop. Temos versões de programas de desktop que agora também são um serviço de determinado site, sem a necessidade de instalação. O usuário pode editar seus dados no aplicativo e guardar estas informações em servidores, podendo acessar estas de qualquer computador, não apenas ao que está confinado ao seu ambiente de trabalho, além de poder iintervir para apontar possíveis falhas.

"Beta" é um termo comum da área de Testes de Software. Trata-se de um teste operacional, realizado por usuários existentes/potenciais em um local externo à fábrica de software. É caracterizado pela ausência de envolvimento dos desenvolvedores, objetivando determinar se um componente ou sistema satisfaz as necessidades dos usuários/consumidores e se encaixa dentro dos processos de seus negócios. É utilizado como uma forma de teste de aceitação para o software de prateleira (off-the-shelf software), por favorecer a obtenção de feedback do mercado.

Com base neste conceito em Teste de Softwares criou-se o termo "Beta Perpétuo", que representa a melhoria sucessiva do produto (em constante teste), uma vez que este está permanentemente em curso na própria plataforma Web (acessível ao usuário). O produto nunca atinge o estado acabado (sempre aperfeiçoável), embora essa característica possa não ser intencional a princípio, porém motivada pelas respostas dos utilizadores da aplicação (processo de comprometimento com os usuários), alcançadas pela monitorização constante sobre a produto oferecido e que possibilitam junto à assecibilidade da plataforma web a correção do software sem a necessidade de uma reinstalação e/ou relançamento do programa. Como exemplos de aplicações que respeitam tal ideologia pode-se apresentar as aplicações como Gmail, Orkut, YouTube, MySpace, Second Life, entre outros.

Dentre as vantagens oferecidas por esta forma de melhoria de software está a qualidade atribuida ao produto que encontra-se em constante evolução. Um exemplo disso é o gerenciador de e-mails da Google - o Gmail. Além disso, o processo favorece o foco permanente na popularidade dos recursos que são implementados ou extintos de acordo com a demanda dos usuários. Um exemplo claro dessa dinânica de preferências é a interface da rede social Orkut, que sofreu alterações de melhoria devido à grande demanda de utilização e o aplicativo Google Wave que devido à baixa demanda, foi eliminado da web.

Embora sejam muitas as vantagens, o Beta Perpétuo também pode acabar sendo usado pelas empresas como uma espécie de esconderijo para suavisar deslizes graves, como instabilidade do serviço e a perda total de alguns dados, através de argumentos humanizados lançados em interfaces amigáveis que, na maioria das vezes, inibem possíveis exigências e reclamações do público alvo o que muitas vezes já é feito pelo simples fato das questões técnicas não apresentarem tamanha relevância aos usuários em comparação com questões sociais e de colaboratividade.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Resumo das últimas postagens


Aplicação de Software Social - GRUPO G
Conhecendo o Conhecimento

Nos últimos dias, publicamos sobre assuntos relacionados à sociedade atual baseada no conhecimento . Definimos e discutimos sobre os temas: "A certeza da incerteza" , "Abundância", "Recombinação" e "Representação com multimídias".


Após a releitura dos temas  e comentários, o grupo pôde perceber o quanto o equilíbrio na Era do Conhecimento é essencial. Mesmo que existam algumas posições mais negativas e outras mais positivas sobre as contribuições da Web e suas aplicações sociais para as nossas vidas, é impossível ignorar o fato de que hoje dispomos de grandes facilidades e que é cada vez mais simples obter o conhecimento. No entanto, a diversidade de formas e fontes que dispomos hoje exige critério e controle pessoal para  nos desenvolvermos e agirmos com ética, foco e efetividade neste "novo mundo".


A CERTEZA DA INCERTEZA

O texto “A Certeza da Incerteza na Web”, publicado por Fabiana Bustamante, apresentou uma colocação sobre a existência de conteúdo descartável imediatista e de baixa credibilidade na internet devido a grande liberdade de publicação que atualmente esta oferece. Foram apresentados no texto, exemplos de informações oriundas de fontes questionáveis e com informações falsas como uma reportagem ilustrada por imagem enviada por internauta, uma tradicional corrente veículada por e-mail e um vídeo simulando acontecimento falso.


O ponto questionado no texto foi a forma de absorção de tal conteúdo veiculado, uma vez que, a urgência é a maior condutora da navegação dos usuários modernos e faz com que as verificações em relação à validade das informações publicadas sejam cada vez mais negligenciadas pela necessidade que o usuário tem de obter respostas rápidas e de forma instantânea.  


Segundo o que foi dito na colaboração do colega Albert D. C. Costa, o menos arriscado é recorrer a fontes já conhecidas da informação procurada, evitando-se correr o risco de utilizar informações de fontes duvidosas; realizar diversas pesquisas e leituras rápidas nos resultados de busca, como forma de selecionar uma fonte o mais segura possível (que deve ter elementos desde layout à ortografia aplicada avaliados), caso não exista sites oficiais vinculados a tal informação. Um alerta deixado pelo colega mostrou a necessidade de se avaliar a intensidade de divulgação do site de destino e atrelá-la à sondagem de sua prioridade (se esta é voltada ao lucro ou de fato à veiculação de informação de qualidade).  


ABUNDÂNCIA
O texto “Abundância na Web: as duas faces”, publicado por Cecília Pessoa, apresentou as duas visões, a positiva e a negativa, sobre a abundante quantidade de dados, informações e serviços disponíveis na Internet.  


Foi questionado aos leitores sobre qual a opinião deles sobre a influência negativa da abundância de dados, informações e serviços no desenvolvimento intelectual dos usuários da Internet (se o fácil acesso a fontes nos torna pouco críticos e seletivos) e quais estratégias eles adotam para lidar com os malefícios do excesso existente na web.


Os colegas Albert D. C. Costa, Marcela Cláudia, Raphaella Carvalho e Flávio Souza colaboraram com comentários e opiniões sobre o texto publicado e a pergunta indagada.


Segundo o Albert, a abundância na Internet não nos torna menos inteligentes, mas sim menos produtivos quando não sabemos lidar com os excessos. Ele não enxerga qualquer malefício dos serviços prestados pela Google. Para lidar com a abundância na Internet, ele evita aderir a serviços apenas por que grande parte das pessoas utilizam, por exemplo Twitter e Blogs.


Para a Marcela, mesmo com os diversos benefícios providos pela Internet, para ela há um impacto em nossa capacidade de entendimento ( nos levando inclusive ao preconceito) já que com a alta quantidade de dados, informações e serviços perdermos o foco da qualidade e da confiabilidade da informação em detrimento da quantidade de informação.


A Raphaella compartilha de uma opinião semelhante a do Albert. Ela não acredita  que a abundância da Internet impacte em nossa intelectualidade. No entanto, acredita que a Internet torna o conhecimento superficial devido a não ser fácil encontrar em fontes disponíveis uma informação mais profunda sobre um determinado assunto e ao contrário disto há diversas com abordagem superficial, o que nos exige saber administrá-las para uma formação de opinião, levando a um desgaste físico e psíquico.


Por fim, o Flávio dá sua receita de como lidar com a abundância: selecionar. Segundo ele, não só a Internet nos exige este discernimento. Em uma biblioteca também existem diversas fontes com diversos dados e informações, mas assim como na Internet, devemos filtrar com alguns parâmetros para não nos perdermos.

RECOMBINAÇÃO
O texto Recombinação, publicado por Raphael Ernani, fez uma breve contextualização do surgimento da recombinação como forma de criação de conhecimentos. Foram abordados aspectos positivos e negativos da recombinação, impulsionada pela evolução tecnológica e surgimento da Internet.


Foi questionado aos leitores do blog qual o ponto em que a recombinação deixa de ser algo positivo e passa a se tornar em algo que é vazio e não agrega valor a nada.


O colega André Pontes colaborou com sua opinião, dizendo que quando o conteúdo recombinado é bom, é positivo e em caso contrário, é negativo. Para ele, bons conteúdos são empolgantes e inspiram a necessidade de serem recombinados e darem origem a novos conhecimentos.

REPRESENTAÇÃO COM MULTIMÍDIAS


O texto Representação com Multimídias, publicado por Marcela Cláudia, abordou as diferentes mídias utilizadas pelo homem ao longo dos anos para se comunicar. Foram evidenciadas as vantagens e desvantagens de cada uma, bem como as evoluções entre elas, a partir da mídia oral, passando pela escrita, pela audiovisual até a mídia digital. Problemas como manutenção da informação, divulgação e alcance foram discutidos para cada mídia. Para a mídia digital, discutiu-se também problemas relacionados à abundância e à qualidade da informação.

Como motivo de reflexão, foi questionado aos leitores se, assim como as mídias convencionais criadas ao longo dos anos, a mídia digital também veio para corrigir alguns problemas, mas ainda assim, acarretará em novos impactos e desvantagens para a sociedade.

O leitor Albert D. C. Costa comentou o texto sobre a representação com multimídias, demonstrando que, em sua opinião, a mídia digital já está tão enraizada na sociedade atual que não se pode mais distinguir os seus efeitos sociais. Para ele, a forma como se faz possível a interação a partir das mídias digitais é o maior motivo para a permanência da mesma como meio de comunicação do homem. Ele ainda completou mencionando como as outras mídias ainda utilizadas atualmente fazem referência o tempo todo às mídias digitais, convidando os seus usuários a interagirem consigo também pelo meio digital.


sábado, 21 de agosto de 2010

Recombinação

Desde os tempos mais remotos de que se tem notícia da produção de conhecimento pelos seres humanos, se aplica a lei de Lavoisier, onde "nada se cria, nada se perde; tudo se transforma". Essa lei é sobre o estudo de reações químicas, mas também se aplica à transformação do conhecimento, pois todo conhecimento gerado teve como base algum conhecimento já existente, por mais básico que seja, como a percepção de elementos do mundo.

Com a evolução, vieram as tecnologias eletrônicas digitais e, com elas, surgiram milhares de aplicações que permitiram a utilização desse meio para propagação do conhecimento humano. Atualmente o meio mais rápido e barato é a publicação de informações na internet. Nesse meio, o reuso de informações é supervalorizado, o que levou ao fenômeno da recombinação. Com os modernos editores de textos, imagens e vídeos, é possível fazer cópias de grandes volumes de informações em instantes.

Essa agilidade no reuso de informações tem seu lado positivo, pois agilizou muito o processo de criação de novos conhecimentos a partir de elementos já existentes. Nesse caso, vale o conceito de sinergia, como sendo a cooperação de vários subsistemas para a realização de um trabalho mais complexo, onde a partir da soma das partes emerge um novo conceito que antes não podia ser percebido.

Por outro lado, há um aspecto bastante negativo, pois essa facilidade em recombinar elementos favoreceu o surgimento de um imenso volume de trabalhos copiados integralmente ou formado somente por trechos copiados e que não criam absolutamente nada novo. Com base nisso e na lei de Lavoisier, surgiu o jocoso dito "nada se cria, nada se perde; tudo se copia".

Com base nisso, fica a pergunta: Até que ponto é construtiva a recombinação de material existente na criação de novas publicações?

Autor: Raphael Ernani

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A Certeza da Incerteza na Web

A facilidade e a liberdade quase ilimitadas de publicação que caracterizam a Web acabam colocando em jogo a credibilidade das informações que podem ser obtidas por tal meio. Não é de se espantar o fato de a nova mídia estar repleta de sites que se dizem noticiosos, veiculando informações nem sempre confiáveis e, mais do que isso, lixos imediatistas. O que desperta a necessidade de se reaprender a absorver a informação de forma que não se seja "enganado" pela mesma. Essa nova forma de absorção é desafiadora pelo fato da urgência de se obter informações ser a principal condutora da navegação de muitos usuários na internet. Esse senso de urgência na obtenção das informações gera uma aceitação do que é veiculado e baixo interesse e tempo para verificação de sua validade.

Um exemplo que colocou em questão a credibilidade de uma das grandes empresas veiculadoras de notícias nascidas na web (UOL) foi a publicação de uma imagem enviada por um internauta em relação ao acidente ocorrido com um dos vôos da TAM em 2007.

Imagem original:


Imagem gerada por montagem:


Forma como a notícia foi publicada (sem verificação da real validade da imagem enviada):


No mesmo dia em que foi publicada a imagem foi retirada e um pedido de desculpas da UOL foi postado, porém a imagem permaceu no ar tempo suficiente para milhares de acesso (ver matéria completa aqui).

Outros exemplos de informações cuja origem é duvidosa estão nas famosas "correntes via e-mail". Conteúdos criados e espalhados pela web graças ao senso de urgência natural dos usuários atrelado ao hábito de não realizar uma verificação à respeito, devido o tempo que isso gastaria. Estas correntes são contituídas de uma história que pode ter um fundo de verdade, frases de caráter alarmista em caixa alta, promessas de resultados imediatos com ajuda do leitor, nomes de pessoas e encerramento com uma frase do tipo: "Repassem essa mensagem a todos que você conhece". Como forma de exemplificar a importância da verificação das informações, alguns sites (como o http://www.e-farsas.com/)se dedicam a realizar algumas investigações em relação a essas tão difundidas correntes. Um exemplo seria o e-mail em nome do Projeto Aconchego no qual se procura família de criança.

Notícias circuladas na web e que, de fato, despertam grande curiosidade são aquelas relacionadas a acidentes, conspirações e flagrantes, como o desse vídeo mostrado a seguir:



No vídeo podemos ver um avião - boing 737 - fazendo um pouso forçado em uma praia. Tudo é gravado por um turista que estava aproveitando suas férias. O filme é impressionante, mas será que é real?

Essa cena é, na verdade, mais um dos muitos vídeos que alguém faz para poder divulgar marcas de algum produto ou serviço! É o chamado marketing viral. Esse filme, foi feito em maio de 2008 e faz parte de uma campanha criada pela empresa de publicidade Young Works para a agencia de viagens X-travel. E abaixo podemos assiti-lo, na íntegra.



Note que o final do filme foi cortado na primeira versão para que fosse ocultado o logo da empresa. No site da Young Works, eles contam que fizeram o filme e lançaram, em primeiro lugar, em um site espanhol chamado Ultimas Vídeos. Depois de apenas 1 mes o vídeo já tinha alcançado mais de 2.000.000 de visualizações!

Diversas destas informações são absorvidas como absoluta verdade por algumas pessoas, pois não se pode garantir que a estas como usuárias tenham o interesse e/ou o tempo necessários para se averiguar a veracidade das informações veiculadas. Ao visualizar imagens como a mostrada a seguir, o usuário precisa ter conhecimento prévio das características do local para verificar a validade da fotografia:


Para os que conhecem a cidade de Belo Horizonte e sabem que trata-se da capital de Minas Gerais (que é um estado não litorâneo) a fotografia tem como papel a transmissão de uma mensagem divertida. Mas para uma pessoa que não ocnhece o local o qual pertence a "Igrejinha da Pampulha" e suas características, a imagem pode ser interpretada como o verdadeiro retrato do local.

Não há, atualmente, entre fatos, acontecimentos e o leitor alguma técnica ou norma que garanta a validade da veiculação daqueles à este. Cabe a cada um dos receptores decidir, por si próprio, que informação é ou não é válida.

Diante à necessidade de se formar um olhar mais "clínico" ao conteúdo veículado na internet, que critérios utilizar para atestar a validade e a credibilidade das informações?

Autor: Fabiana Bustamante

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Representação com Multimídias

Mídias nada mais são do que meios de comunicação inventados pelo próprio homem para interagir com a comunidade.

A princípio, o homem se comunicava apenas através da mídia oral. Apesar de a comunicação "falada" permitir uma série de benefícios, como maior interação e melhor compreensão do verdadeiro sentido que o "falante" deseja mostrar, existe também um grande obstáculo imposto pela representação apenas oral: o repasse do conhecimento ao longo do tempo e do espaço.

Os povos da Antiguidade, antes de começarem a usar os hieróglifos, barro, papilo e outras mídias escritas, não tinham uma forma de armazenar as informações adquiridas para as próximas gerações. Também não era possível compartilhar conhecimento entre povos distantes de culturas diferentes que com certeza tinham muito aprendizado a compartilhar.

O advento da mídia escrita proporcionou uma grande evolução na transferência de conhecimento entre os povos no tempo e no espaço. A partir das primeiras manifestações de escrita nas cavernas, várias mídias de escrita foram sendo descobertas e utilizadas até que se alcançasse o papel, que propiciou a criação da impressa, dos jornais e dos livros, ferramentas tão importantes na divulgação do "saber".



Mais tarde ainda, concebemos a mídia audiovisual que, através de seu principal aparato eletrônico, a tecnológica televisão, uma nova era no conceito "comunicação" se iniciou. Apesar das vantagens da mídia escrita e do advento do papel, o acesso aos meios de comunicação escritos ainda era muito elitista e não alcançava grande parte da sociedade. A televisão, por outro lado, em menos de um século, transformou-se de um instrumento de luxo em um equipamento de sobrevivência para a sociedade em geral.



A comunicação audiovisual teve e ainda tem um alcance tão amplo que ainda hoje se manifesta como a mídia mais utilizada e de maior influência na vida da sociedade. Apesar de alguns problemas se comparada com a mídia escrita, como uma certa alienação do pensamento crítico amenizada pela característica imaginativa da mídia escrita, ainda assim se mostra mais efetiva a cada dia.

Outra evolução na história dos meios de comunicação foi a mídia digital. Apesar de ainda não ter atingido o alcance esperado, a mídia digital se revelou uma grande portadora de informações unificadas em um único lugar. A grande disseminadora da comunicação audiovisual foi a internet. A partir dela, tornou-se possível obter informações em tempo real de qualquer lugar do mundo e de diversas fontes diferentes.



A mídia digital também propiciou uma maior interatividade, o que tornou a busca pelo conhecimento muitas vezes mais interessante e desvinculada da necessidade, passando mais a um objetivo de lazer. Entretanto, a abundância de conhecimento espalhado pela internet, aliada a liberdade e "libertinagem" de autoria dessas informações, muito do conhecimento hoje presente nas mídias digitais é classificado como de baixa qualidade ou de conteúdo duvidoso.

Será que assim como todas as outras mídias convencionais, a mídia digital vai continuar cobrindo alguns dos problemas de comunicação e divulgação de conhecimento, enquanto mantêm ou até mesmo gera novos impactos para a sociedade?


Autor : Marcela Claúdia

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Abundância na Web: as duas faces

Segundo o dicionário Michaelisabundância vem do latim abundantia e significa fartura, grande quantidade.

Considerando o descrito acima, podemos dizer que abundância é algo bom! Afinal, escassez, falta ou carência sempre levam-nos a pensar em coisas tristes, desinteressantes, pobres ou mesmo sem conhecimento e desenvolvimento. 

E quando falamos de ambundância na internet? Seria o excesso de dados, informações e serviços  algo benéfico para nós usuários? 

Clique aqui para ver imagem ampliada
 Se pensarmos que a abundância da internet nos permite nos comunicar e obter dados e informações de  qualquer parte do mundo e sobre qualquer tema, não há dúvida do quanto isto contribuí para nossa formação de conhecimento. Podemos: ser mais críticos já que temos sempre mais (muito mais) que uma fonte de acesso; formar novos conhecedores já que há muitas alternativas de  colaboração; conhecer mais pessoas  e assuntos (específicos e gerais) já que a cada clique há uma rede social ,  vídeo, imagem ou site com alguém ou algo novo.


Mas e quando a abundância nos faz perder o foco, perder muito tempo ou mesmo nos perder? Orkut, Twitter, MSN, Gtalk, email pessoal, email corporativo, portais educacionais,  Google Groups, Yahoo Groups, portal de currículos, Google Reader, portais de Notícias , Esportes e Entretenimento, blogs, Youtube, Google.... 

Há quem não se sinta em um caos? Cria-se um sentimento de  que não conseguimos atingir  nossos objetivos tendo tantas fontes e serviços na internet. Sempre há a sensação que há algo sendo deixado de lado! Tentamos unir tudo em centrais de integração, mas ainda assim não há como fugir dos outros "n" que não há como serem integrados! 

Alguns estudiosos dizem que a internet chega até mesmo a nos prejudicar em termos de desenvolvimento intelectual, a abundância para eles não nos torna mais sábios! Para saber mais sobre este ponto de vista, sugiro a leitura desta  breve entrevista : “A internet nos suga como uma esponja” (Nicholas Carr - Revista Época - 10/12/2009).


E você, pensa que a internet nos torna menos inteligentes? O Google está nos tornando mais estúpidos? E quais estratégias você adota para lidar com os aspectos negativos da abundância na internet? 

Autor : Cecília Pessoa

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Apresentação

Olá!

Os membros do GRUPO G são todos estudantes do 7º período da graduação em Sistemas de Informação da UFMG:

  • Cecília Pessoa
  • Fabiana Bustamante
  • Marcela Claúdia
  • Raphael Ernani

    Criamos este blog para a disciplina de Aplicação de Software Social ofertada pelo DCC da UFMG.

    Durante o semestre de 2010/2, publicaremos atividades relacionadas ao tema da disciplina e teremos grande prazer em receber seus comentários. Agradecemos desde já!

    Esperamos que aproveitem os conteúdos publicados!

    “O verdadeiro sinal de inteligência não é o conhecimento, e sim a imaginação.”
    Albert Einsten